quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

E mantendo sempre o ritual de enxugar suas lágrimas, ele ia tocando a vida. Era engraçado o fato de sempre conseguir acordar feliz, de um jeito misterioso, esquecendo quase que por absoluto todos os erros, brigas, tristezas, do dia que se passou. E ele sempre que acordava se perguntava se isso era um atributo ou um defeito. Talvez fosse assim por pensar que a raiva só faz mal pra pessoa que a tem. Um modo muito bonito se de pensar, mais ao longo dos anos, tranformar qualquer tipo de rancor em indiferença só vai fazer mal pra seu juízo. Mesmo assim, acordava. E como um computador, reiniciava qualquer tipo de sentimento que sentiu. Mais sabia que só se pode firmar uma sensação numa pessoa se essa fosse diária e constante. Era assim que achava sobre o amor. Era assim que achava sobre o ódio. E eu concordo com ele.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Com um tiro a queima roupa na auto-estima, ele tinha que novamente esperar. A vida é repleta de imprevistos eu sei, mais como a daquele menino era demais. E era tranquilo. Mais mentia tão facilmente sobre seu sentimento que enganava a si mesmo. Além de tudo, era frio. De tão frio, sabia exatamente porque estava triste e ficava mais triste ainda, porque nem a tristeza podia sentir direito sem ter conclusões sobre ela. E ia levando, empurrando seus devidos sentimentos debaixo da terra somente pedindo a ajuda de qualquer pessoa pra explicar o porquê de tantas irregularidades a uma pessoa que se considera boa. Não pedia justiça. Talvez, mais facilidade em resolver suas questões futéis, como qualquer pessoa pede. Então, com olhos cansados e fingindo um sorriso de saciado, ele ia novamente esperar o outro dia chegar pra tentar resolver sua vida, que a cada dia parecia apenas tentar ensinar uma lição de pecados que ele nem cometeu.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Nem sem.

Eu não quero ninguém rindo ou chorando; Sentimentos... Alheios... Eu quero é um samba-rock rápido, que tenha a força de me fazer ter força pra bater o pé no ritmo da música. Sem preucupações na cabeça... Sem cabeça para preucupações... Ai sim a batida fica mais leve e voa. Depois, um gole. Outro. E nessa batida a gente para e vê que o samba-rock tá acabando, assim como o ano. Desespero? Jamais! Minha dose ainda tá cheia. E do jeito que minha mente está eu começo a me perguntar se a música acabou ou somente eu escuto ela tocar. Minha vida pára... Meu olhar trava nesse outro e eu termino meu gole, desligo meu som, cheiro a minha vida e vou dormir, sem rir ou chorar... somente leve. E eu vôo...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sortes do Orkut

Sorte de hoje: Jogue com esses números na loteria: 5, 12, 39, 43, 62, 87

Digamos que eu jogue e ganhe. Tenho que dar uma parte pro Orkut?

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Depressão


De repente, você se vê só. Têm centenas de pessoas a seu redor, mas você está só. Só com os seus pensamentos, só com suas angústias, só com seus problemas. E tenta, do fundo da alma, arrumar soluções a todos eles rapidamente. Nada parece ter mais o mesmo gosto, o mesmo cheiro. Sua respiração fica cada vez mais audível e você percebe que ela é umas das únicas coisas que você pode controlar. Coragem fica em segundo plano com tantas coisas na sua cabeça. O mundo parece menor. Você parece menor. Suas forças ficam menores. Então finalmente tudo é refletido num choro confuso e pertubado e você não sabe ao certo porque chora. Lágrimas que se tornam as suas escassas companheiras e quando o choro cessa, você percebe que foi o único que se viu chorar e provavelmente vai ser o único a se ver novamente. A vontade de mudar tudo isso te leva a um mundo só seu, perfeito, sem problemas, que te desliga por minutos, talvez horas do mundo real. A vontade de chorar volta depois que você percebe que nada disso vai mudar agora, e o tempo vira o seu inimigo número um. Ai você chora novamente e de repente, você se vê só.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

take your point

Vestibular é uma coisa muito, muito, mas muito interessante...