quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Poeta

Eu queria descrever o sentimento. Queria saber fazer poesia. Poesia? Queria ser um poeta. Sim. Um poeta. Acho que os poetas têm uma facilidade sobre-humana de descrever os sentimentos em formas de palavras. Alguns mentes, criam sentimentos. Outros vivem e escrevem o que só o coração entende (ou não...). Poeta... Que inveja deles. Inveja porque eu paro e percebo que os sentimentos são só hormônios que são produzidos no hipotálamo e armazenados da neuro-hipófise. Que quando somos expostos a certos tipos de ocasiões, essa glândula libera uma quantidade de mensagens químicas para o corpo que faz você, inconscientemente, demostrar emoções da alegria à tristeza. Eu sei que isso tudo é explicado por vários médicos e estudiosos do corpo. Mais e quando você, sabendo de tudo isso, esquece de tudo isso e chora? ri? Quem explica isso? Eu sei. Os poetas. Que inveja deles. Porque eles sabem que nenhum médico vai poder demostrar melhor, com 600 páginas de um livro de anatomia, um sentimento que eles descrevem, muitas vezes, em 2 frases sem nexos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pó.

Volte ao passado. No seu fotolog, orkut, fotos, enfim... Como você era assim?!?!!?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A resposta é?!

- "Porra... festa massa."
- "Bote fé... Um monte de cerveja, cigarros..."
- "Olha lá a mesa, parece mesa de festa louca americana..."
- "Oxeeee doidooooo.. É mesmo veiii... Muito massa..."
-"Tira uma foto aê pra colocar no orkut pra todo mundo ver como foi massa!"

Você tá vivendo para:
1)Você?
2)Mundo?
3)Orkut?

Tempooo!!


*E eu aqui me preocupando com o caráter...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

E disso que se faz o samba!

Comece a fumar um cigarro. Comece a tomar café. Melhor, comece a fumar café tomando um cigarro. Escreva um monte de coisa nada a ver. Compre roupas quadriculadas, escute de Los Hermanos à MPB4, vá a lugares diferente, faça coisas diferentes; Seja às vezes misantrópico e poucas vezes efusivo. Despreze a cerveja, só beba coisa quente. Fique sério a maior parte do tempo. Ande com um livro debaixo do braço e leia vários resumos e decore vários detalhes sobre eles. Melhor, crie um blog falando deles. E exponha esse site em todos os cantos. TODOS. E nesse blog, fale tudo isso: Adora café e só fuma quanto o toma; Termine ou inicie textos com "Eu vou parar de sambar", "Esse samba é dança de alguma coisa", "Hoje meu samba tá fraco" ou "Não deixe o samba cair''. Adora as músicas de chico, vinícius, gal, mal, pau, lau; Fale da vida suavemente. Diga que você terminou vários livros; Proteste contra tudo e todos e fale do amor como um romancista. Ai pronto. Misture isso e beba. E segura o refluxo até essa onda passar pra poder vomitar só quanto outra moda chegar. E disso que se faz o samba.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

"Eu te juro. Juro que te amo. Desculpe meu deslizes, meus ciúmes, minhas saídas. Quero outra chance. A gente só dá valor quando perder."

A gente só dá valor quando perde. Ok. Mais vendo por outro lado... Você se dá valor quando aceita? Aceitar um perdão não se resume a um "desculpo". Exige da pessoa total controle nos momentos delicados para não atirar os perdões no rosto do então "perdoado". É muito pé não chão. Melhor...Um deles... Porque o outro fica por trás. "Me perdoe" ficou tão banal quanto "eu te amo".

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Levanta

- "Depois passa..."
- "Eu sei... mas é complicado."
- "É... a vida tem dessas coisas estranhas..."
- "Humhum..."
- "Mesmo assim levanta, que ela não acabou."
- "Não?"
- "Não mesmo. Para você começou agora. De uma forma triste."

terça-feira, 5 de maio de 2009

Eu sou do mundo.

Eu sou do mundo, alto astral desde a aurora da minha vida. Curto de tudo, saco de tudo, mexo de tudo. A vida é bela, como nós, nós na fita, liga, trata. Acende. Puxa. Amassa. Prazer te conhecer. Mô energia você tem. Tu jura? Eu também! Somos iguais. Meu melhor amigo. Meu melhor melhor amigo. Que beijo massa. Te adoro. Te amo. Já? Um mês passa tão rápido. Não foi bem isso que eu quis dizer... E o beijo? Massa... Eu acho que é melhor sermos amigos. Tu jura? Que energia? Tá bom, prazer em te conhecer... A vida é bela. Curto de tudo. Trata. Acende. Puxa. Amassa. Eu sou do mundo.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Eu te amo

Tiraremos então meio tempo pra falar de amor. Ele virou um baralho; definido em poker ou canastra. Veja bem, meu bem. Eu acredito no amor. Acredito no seu calor e na sua grande plenitude dos gestos, sonhos e telegramas. Mas às vezes ele vira um certo tipo de status antes ocupado por outra coisa fútil qualquer. Fazer amor de falar, de fazer amor falar ou falar de fazer amor está proporcionalmente quantitativo nesse blog, ou em outro meio de comunicação, como esse fraco rearranjo de palavras. O que eu estou tentando falar é que dizer que está apaixonado é tão bonito que algumas pessoas esquecem de realmente ficarem apaixonadas. Que, me perdoem os amantes à jato, amantes de estação ou amantes de ciclo mestrual, é impossível pra mim declarar declarações declaradas de amor com 3 semanas (estou sendo gentil) de relacionamento. Até porque parece um pouco de falsidade depois que termina do mesmo jeito que começou: rápido. Pular as etapas de uma união só deixa a coisa mais efusiva e menos realista, quando você, só para demostrar seu amor escancaradamente ou por força do hábito, força um singelo "eu te amo" justamente quando percebe que pensando melhor...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Papéis da amizade.

Calma. Ela é calma. Juro! Apenas... você sabe... mulheres têm alguns problemas que a gente não entende. Eu sei. Eu sei! Mas rapaz, isso é só uma fase. É a primeira vez que ela tá assim? Não? Hum... desde quando? Hum... Faça o seguinte: Tente dar um gelo nela, fazer com que el... Como assim não consegue? Menino... cadê o amor? Esse não... o próprio?! Hum... Sei... Espera, de verdade, um pouco; O tempo resolve o pior dos problemas. Se não resolver, paciência... Como assim paciência? Ora... paciência! Calma... eu sei... Desculpa. Humhum. Humhum. Eu sei... Mais veja... Humhum. Eu só qu... humhum. Você que sabe. Eu acho que você dev... acho que vo... devia esper... humhum. Se isso não der certo fale comigo depois? Pronto. Agora se prepare pra tudo viu? Tá bom. Boa sorte. Tchau.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Bueiro

Dr. R., tendo em mãos um relatório póstumo de um paciente, além dos fatais problemas, que ia de escoriações profundas, fraturas, esmagamentos de ossos e outras estruturas vitais, notou um rabisco discreto, no final do papel: "Morreu... Mas morreu devagar. E denovo. Infelizmente, precisou falecer pra rever seus dogmas e paradigmas. Após mensuráveis 45 minutos de tentativas falhas de reanimação, entrou num certo estado de coma. Dois dias depois, milagrosamente, acorda em transe, obscuro, frio e calmo. Não que já não fosse assim, mais depois de acordado tinha potencializado esses sentimentos. Dizem que melhorou. Passou alguns dias bem, feliz. Voltou a contar piadas, voltou a fazer felicidade. Mas, a imagem da tragédia não saia da sua cabeça e tentou a todo custo esquecer. E esqueceu. Porém, novamente, a mercê do destino (irônico como sempre), caiu no bueiro. E dessa vez não aguentou. Morreu finalmente. Cair de um bueiro não deve ser nada agradável. Vá em paz, D."

domingo, 5 de abril de 2009

Ensadepe!

Enrola, sacode, devolve, perdoa... A gente sabe que não, mais vê que sim...
Eu tenho um amigo, que tem um outro amigo... que é assim: Ele sabe. Mais pensa: E se? Mais não... Então segura, enrola. Mais... e ai? Reclama e chateia... Sacode. E escuta. Escuta. E devolve. Depois reconhece tudo. Vê que realmente... Viajem.. oh! Que coisa... Mais fala e se perde na fala. Reflita. Escuta e se desculpa. Por fim, fala algo besta, contorna. E perdoa. Não a outra, se perdoa. E sempre fica nessa de enrola, sacode, devolve, perdoa. Mais também torce pra passar e passa pra torcer, mais um pouquinho, a lição. E vive. É ele vive. Mais pensa: E se? E se esgotar? Então segura, enrola...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Vida

A vida;

Depende do ritmo do humor da alma.
Pende pro pudor, ardor e resguarda.
Depende do cheiro, do gosto, do tempo.
Gosta do desgosto, sem gosto do medo.
E com seu ritmo sem gosto do tempo,
E seu humor de cheiro que resguarda,
A alma tem medo do tempo,
E a vida segue com pudor de nada.

(Danilo Cabral)


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009