sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Depressão


De repente, você se vê só. Têm centenas de pessoas a seu redor, mas você está só. Só com os seus pensamentos, só com suas angústias, só com seus problemas. E tenta, do fundo da alma, arrumar soluções a todos eles rapidamente. Nada parece ter mais o mesmo gosto, o mesmo cheiro. Sua respiração fica cada vez mais audível e você percebe que ela é umas das únicas coisas que você pode controlar. Coragem fica em segundo plano com tantas coisas na sua cabeça. O mundo parece menor. Você parece menor. Suas forças ficam menores. Então finalmente tudo é refletido num choro confuso e pertubado e você não sabe ao certo porque chora. Lágrimas que se tornam as suas escassas companheiras e quando o choro cessa, você percebe que foi o único que se viu chorar e provavelmente vai ser o único a se ver novamente. A vontade de mudar tudo isso te leva a um mundo só seu, perfeito, sem problemas, que te desliga por minutos, talvez horas do mundo real. A vontade de chorar volta depois que você percebe que nada disso vai mudar agora, e o tempo vira o seu inimigo número um. Ai você chora novamente e de repente, você se vê só.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

take your point

Vestibular é uma coisa muito, muito, mas muito interessante...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pra mim

Mais um ano. Que se passou, que estar por vir. Pra mim, só mais um marco de vida. Pra mim, só uma recaptulação vivida. Pra mim, quer saber? Pra mim... Pra mim nada. Um nada de mim!

sábado, 22 de novembro de 2008

Reflexos do ócio.

Que a seriedade fique alegre; A alto-estima se reflita; O descompasso vire regular;
Tudo é apenas um momento de interesses. Interesse movido por uma prioridade de objetivos.
Saiba colocar tudo que é errado no seu lugar e tranforme-o em certo?!
Nunca tente sobrepor mentiras em verdades. Assim, espere que a continuidade dos fatos volte a ficar linear do ponto de vista já então pré-determinado por você, paciente, omnipotente, omnipresente.
Senão... a verdade é de tanta informalidade que logo menos ela vai vir à tona.
Relaxe, espere, reflita e prossiga. O mundo não é (apenas) o que você vive no presente, e sim o que você vai viver no fututo.

Tudo; Nunca; Senão... relaxe.

sábado, 1 de novembro de 2008

Meu conforto, encosto, meu gosto, meu rosto, meu posto;
Minha saudade, vontade, liberdade;
Meu amor;

...São todos da moça que me deu o muiraquitã;

sábado, 25 de outubro de 2008

Massa!

Até o calor aconchegante do inferno e a dor de sei lá... uma topada é mais recompensador que meia hora de espera no ócio. Chega a ser cômico, quando você começa a tentar fazer com que o tempo passe mais rápido, seja comendo, comprando um chiclete, mastigando o chiclete, acendendo um cigarro, jogando ele fora ou lendo um livro. Mais ai você percebe que só se passaram dez minutos. E agora? A gente faz toda uma perspectiva de tempo, todo um jogo de sonolência, todo um trabalho fisiológico e ainda restam vinte minutos. Bom, então pensemos na vida, escrevemos num caderno, descobrimos como queremos viver, nos apaixonamos, criamos desgostos, estudamos, brindamos, passamos no vestibular (sonho meu...) e até beber com os amigos pra comemorar bebemos para num lapso de realidade, num reflexo ao olhar o relógio, só se passaram mais dez minutos. Pronto, agora fudeu. O que fazer? Já comi, tô praticamente esperando a morte chegar (até o enterro eu imaginei) pra essa vida chega de vitórias, derrotas, amores e desamores e o tempo não passa, travou, morgou, morreu o relógio. Ai, eu simplesmente acendo a porra de um cigarro, abro meu caderno de puto e começo a escrever sobre essa merda de agonia toda pra ver se esse resto de tempo passa. Pera... Pois é, ainda falta cinco minutos!

Massa!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Aquele tchau!

Esse blog meio que mudou de rumo... Prometo, no começo eu esperava relatar coisas, digamos.. nada a ver sobre a minha pessoa. O fato é que eu acabei criando dele mais um diário lindo, de uma menininha linda, falando coisas óbvias que ninguém quer ler. Pois bem. Declaro esse blog fechado, porque nenhum escritor famoso conseguiu descrever os sentimentos e foi o que eu acabei (sem querer) tentando fazer. Sentimento não se explica, fala, descreve. Sei lá, todo sentimento é único, mesmo que seja repetido. Deu pra entender? Isso que é o interessante. Você sempre renova de uma maneira diferente uma coisa que já passou. E vive mais ou menos intensamente, depende do dia, do humor... Mais ele está lá, sendo construído tão devagarinho que a gente nem chega a perceber e quanto ver, já era. Sentimento é uma rotina acompanhada com a paciência. Somente. E eu garanto a você: Quando essa rotina vira uma das melhores coisas da sua vida, é quando você vai saber realmente aproveita-lá.