quinta-feira, 6 de março de 2008

Nostalgia

Mantenha a sua cabeça ocupada sempre. Então volte a sua época de criança, reviva a nostalgia do dia-a-dia e se relembre de tudo que foi bom. Quem não se lembra do famoso cuzcuz? Meu Deus... eu era gordinho e toda vez que eu ia tirar a minha modesta parte, algum feladaputa empurrava meu braço e ia eu lá, trotando sob chutes e ponta pés tocar no "sensô", que geralmente era alguma coisa amarela. E o speedbool? Ahh, aquilo eu desenrolava. Era "dois toques", "mastro", "condução", "invasão" e se você demorasse a pedir o que lhe era de direito no decorrer do jogo o outro podia te devolver um bonito, ressonante e triunfante "atrasado", que dava direito a um murro na bolinha. Barra-bandeira? queimado? pega-congelô, pega-judô? Isso sim foi infância. E que infelizmente está sendo perdida. Hoje os meninos não se machucam, não levam "fivelada" como todo serelepe levou de seus pais extressados. Eles morrem e criam enormes civilizações virtualmente. Eu admito. Jogar no videogame ou no PC é praticamente se transportar da sua realidade e viver coisas que definitivamente, você nunca irá viver. Ai eu penso (sério??): Como vai ser as próximas gerações. Melhor... Essa geração? O que será do pobre e humilde peão e da solitária e viajante pipa? Ainda vão existir? E a música? A gente vai reclamar dos nossos filhos por colocar o volume do som no talô ou simplesmente abriremos a porta do quarto e dancaremos com eles? Na minha opinião, pode mudar de geração mas as coisas permanecem as mesmas. Vamos dar um exemplo: Eu gosto de rock. Adoro. Ai tenho um filho que gosta de swingueira e diz pra mim que tá indo pro 1345º aniversário do Caldeirão. (Como já dizia a mãe da minha cunhada: "filho é loteria"). Ai, oh meu bom Deus, o que eu vou sentir ao escutar isso? (Mais ou menos o que meu pai sente quando eu digo que só vou voltar de manhã... hahaha). E se ele xingar meu violão e me chamar de "velho" o tempo todo?

Fácil, eu pego aquela minha velha fivela.

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