terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Certezas confusas

O ócio geralmente nos torna pensadores. Grandes filósofos surgiram dessa supreendente arte de não fazer absolutamente nada. Só que pensar em coisas que não mudam o mundo, diferentemente de Sócrates, e resumir o momento apenas pra você pode ser uma grande catástrofe. Imagine o que pode sair de uma cabeça de um desocupado? Que certezas e idéias podem surgir? Portanto, hoje, foquemos nas certezas. Geralmente é nelas que baseamos nossos próximos passos não é mesmo? Misturamos nossos pensamentos com a realidade e nossas glândulas bombardeam hormônios como se tudo estivesse realmente acontecendo. Você vive jurando que aquilo vai se repetir na vida real e ás vezes dorme mais tranquilamente por causa dessa certeza. Ai, o dia de verdade chega, suas atitudes são completamente iguais aos dos seus sonos e derrepentemente, acontesse o imprevisto: Nada depende só de você! Toda suas horas de imaginação, são destruídas e substituídas pela "hora de pensar rápido". O "o que fazer agora meu bom Deus" (ele sim é muito lembrado em horas difíceis) toma posse de todos seus impulsos elétricos e qualquer desenrolada vira umas mãos suadas e uma boa gaguejada. Portanto, nunca imagine o que pode acontecer amanhã, pois nem você nem ninguém é dono do futuro. Vá estudar, correr, sei lá... Simplesmente, não pense. Ilude e nunca é como deveria ser.

Um comentário:

Dandara Saldanha disse...

o ócio pode até ser criativo, mas cabeça vazia é a casa do diabo...